terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

CIGANA GRÁVIDA (parte 3/9)


CIGANA GRÁVIDA

(parte 3/9)



Entretanto, foi acompanhando os relatos de ciganas do nordeste brasileiro que foi possível melhor compreender esse dia-a-dia da mulher cigana grávida nos acampamentos ou mesmo na vida sedentária...
(Publicado por Suderlan Sabino Leandro, em sua tese de mestrado “Mulheres ciganas no sertão paraibano e a vivência no processo de gestação, parto e nascimento”)

Nos dias de hoje, muitas ciganas grávidas ainda resistem em participar de um acompanhamento pré-natal na unidade de saúde, por exemplo.
Por que participar se as suas mães e avós não necessitavam de acompanhamento e suas crianças mesmo assim nasciam sadias? Para elas, com fé, nada de ruim poderia acontecer.

Mas indo além do relato de suas rotinas, as ciganas nordestinas também dão dicas sobre como identificar o sexo da criança.
Atenção: se os movimentos da criança iniciam no terceiro ou quarto mês da gestação, é menina; se esse movimento for depois do quinto mês de gestação, é menino. Elas dizem que a menina é mais esperta e ágil que os meninos.

Elas também têm muito cuidado com os desejos, pois é motivo de perda do nenê, em qualquer período da gestação, se não forem atendidos.
Desejo tem que se atender, se não “é botar no mato”, ou seja, abortar espontaneamente. As ciganas relatam alguns casos vividos nesse sentido...



*** CONTINUA ***

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